segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Informativo

" Dois estados norte-americanos iniciarão no próximo ano uma reforma nas suas políticas de segurança pública, que são atualmente a padrão nos EUA.O estado de Washington e o Distrito de Colúmbia, de acodo com o modelo brasileiro das Polícias Militares Estaduais.
De acordo com a regra geral americana, as polícias são municipais e civis, divididas em Departamentos de Polícia, nas grandes cidades, ou em Departamento do Xerife nas pequenas.Agem com policiamento ostencivo fardado (ou não) e têm hierarquia, no entanto não há a cultura militar, com cadeia de comando e a hierarquia e disciplina como bases.
Os principais motivos que levaram a tais medidas, de acordo com os dois estados, são o melhor atendimento às situaçães de segurança pública.Havendo um comando mais forte, uma cadeia de comando firme e uma disciplina rígida, o que não existe em uma organização divil, tem, no meio militar, um atendimento rápido e eficiente.De acordo com o Chefe de Polícia Bill Donstway, do estado de Washington,'uma organização militar atua de forma muito mais eficiente nas necessidades da segurança pública com menos casos de corrupção, atendimento a situações e tomadas de decisões mais rápidas'.Diz também que 'a divisão em companhias e batalhões com comandos próprios, mas ligados ao comando general - onde entra a hierarquia e linha de comando - propicia uma organização infinitamente maior no policiamento ostencivo e preventivo.
Para ele é um equívoco dizer que a cultura militar é incompatível com o atendimento à comunidade civil, para ele é uma questão de educação do policial e uma cobrança firme de disciplina.Segundo ele, truculência policial existe tanto na polícia de organização civil como na militar, em ambas, se não for bem educado, o plicial pode vir a achar que é melhor que os cidadãos. 'É uma questão de educação', finaliza.
A decisão dos dois estados é uma reviravolta e uma surpresa , que foi elogiado por muitos intelectuais e organizações americanas, e pode vir a gerar uma onda no país.Foi fato inesperado também no Brasil, uma vez que vários intelectuais e ONG's defendiam a desmilitarizações das PM's tendo como prisma a organização policial dos EUA."(France Presse, em Washington)